Cliente alega ter pago R$ 200 por serviços que incluíam massagem, beijo e conversa, mas diz ter recebido apenas parte do combinado.
Em São Miguel do Oeste, um homem procurou a Polícia Civil para registrar uma ocorrência inusitada. Ele relatou que contratou, por meio de um site, o serviço de uma acompanhante e, insatisfeito com o atendimento, decidiu formalizar uma queixa. Segundo o boletim, o homem afirmou que pagou R$ 200 pelo programa, que prometia uma hora de duração, incluindo massagem, beijo na boca e conversa. Contudo, o que deveria ser uma experiência completa acabou virando motivo de frustração.
Ao chegar ao local, o cliente fez o pagamento antecipado, mas relatou ter ficado muito nervoso, o que resultou em um encontro rápido. Além disso, segundo ele, a acompanhante demonstrou pressa em encerrar o atendimento, encerrando o programa cerca de 25 minutos antes do tempo combinado. O homem afirmou ainda que não recebeu os itens prometidos, como a massagem e a conversa.
Durante o depoimento, o cliente disse ter ouvido o som de uma foto sendo tirada enquanto estava com a mulher, o que aumentou sua preocupação. Ele decidiu procurar a delegacia porque temia que a mulher divulgasse imagens suas na internet. Assim, a Polícia Civil classificou o caso como desacordo comercial, uma vez que não houve qualquer indício de crime, mas sim uma reclamação relacionada ao cumprimento de um serviço contratado.
Embora o caso tenha gerado curiosidade entre os agentes, a ocorrência segue apenas como um registro formal. O episódio, apesar de incomum, levanta debate sobre as relações de consumo que ocorrem fora do ambiente tradicional de prestação de serviços. Assim, a polícia orienta que, sempre que houver discordância entre as partes, o caminho correto é registrar a situação oficialmente, como fez o denunciante.
Conclusão e orientação das autoridades
A Polícia Civil reforça que situações desse tipo devem ser tratadas com cautela. Embora o caso chame atenção pela natureza inusitada, ele se enquadra como desacordo comercial. As autoridades orientam que pessoas em situações semelhantes registrem a ocorrência apenas para fins de documentação, sem esperar punição criminal.
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